Que Fé transmitimos?


Que Boa Nova e que Fé transmitimos, hoje, a quem não está connosco ou, por qualquer razão se afastou?

É uma Boa Nova de amor, de dedicação, de serviço aos outros?

É uma Fé adulta, amadurecida, esclarecida, comprometida com os outros?

Ou é uma Boa Nova gasta, sem fulgor, piedosa, mas que não chega ao coração das pessoas?

Ou é uma Fé infantil, de criança, popular, tradicional, fraca, que tanto impele a grandes arroubos de participação em cerimónias e festas, como, igualmente, nos conduz a bruxas, curandeiros e a crenças no exotérico e onde falta o testemunho diário daquilo em que acreditamos?

E porque é que isto acontece? Isto é, porque é que os cristãos assim se comportam e agem? Qual a raiz e a causa da necessidade desta nova evangelização?

E como chegar ao dia em que a grande maioria das pessoas tenha atingido um razoável estado de consciência do que é ser baptizado?

Aí, parece-me, que reside o cerne da “Nova Evangelização e da Transmissão da Fé”.

Ora, na minha modesta e humilde opinião, um dos caminhos, ou talvez o único, consiste numa cada vez maior ligação à fonte de que fala Bento XVI. Ter Cristo como referência em toda a nossa vida.

Mas isso apenas se consegue com oração, estudo, formação, para melhor conhecermos a Sua mensagem, a tal Boa Nova.

Essa formação é que conduzirá a uma maior consciência do que é ser cristão, da nossa vocação e da nossa missão como baptizados.

Essa consciência conduz-nos a um maior compromisso.

E este compromisso induz-nos a dar testemunho sério, consciente, público, de Cristo e da sua Boa Nova.

Esse é, na minha opinião, o principal caminho para levarmos a bom porto esta “NOVA EVANGELIZAÇÃO PARA A TRANSMISSÃO DA FÉ”.

Pois ninguém transmite o que não sabe, não conhece ou não vive. Ou, ao contrário, acaba por transmitir mal, dar a conhecer uma coisa diferente daquilo que pretende.

A.F. Caseiro Marques, in Igreja Diocesana de Vila Real, Boletim Bimestral – Ano X, nº56, setembro/outubro de 2012

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